- Preservação de cem empregos numa região estruturalmente fraca
- Procura de investidores em vez de venda de ativos
- Campanha de marketing leva ao sucesso
A gestão de recebíveis não se trata apenas de números. Trata-se de pessoas, meios de subsistência e, por vezes, até do futuro de uma empresa tradicional. Criatividade e perseverança são necessárias, como demonstrado pelo caso da fábrica de mármore na cidade búlgara de Berkowiza.
Imagina um negócio familiar que tem sido um empregador seguro e um símbolo de status para a região por mais de seis décadas, enfrentando dificuldades financeiras e, eventualmente, a insolvência. Não se espera mais dinheiro. O banco vende as dívidas pendentes, e a empresa enfrenta o encerramento definitivo.
Esta era a situação enfrentada pelos cerca de cem funcionários da tradicional fábrica de mármore Berkowiza em 2019. Aqui, no sopé das Montanhas Balcânicas, o "Mármore de Berkovitsa" de cor rosa é extraído. Esta pedra natural tornou o negócio familiar conhecido muito além das fronteiras do país. Ao mesmo tempo, a região no noroeste da Bulgária é uma das mais pobres de toda a União Europeia. O desemprego está significativamente acima da média nacional.
A fábrica de mármore foi vendida à EOS em 2019 como parte de uma carteira bancária. "A nossa abordagem na EOS é sempre procurar primeiro um acordo de pagamento mútuo. Mas a fábrica de mármore estava insolvente há anos, e a COVID-19 piorou a situação", recorda Emil Krastev, Diretor Geral Adjunto da EOS na Bulgária.

It was clear to us that we had to continue with the factory.
Restavam duas opções: uma venda rápida de ativos ou a procura de um investidor para salvar os empregos. "Vender os ativos poderia ter tido consequências fatais para a população da região. Por isso, a nossa criatividade era necessária."
A compra de dívidas garante a continuidade das operações.
A EOS iniciou uma campanha de marketing abrangente e convenceu jornais de negócios locais a reportar sobre a situação. Esta estratégia pouco convencional levou ao sucesso: um grupo búlgaro de private equity tomou conhecimento da empresa e estava disposto a investir. Mas isso não foi tudo. Para melhorar as perspetivas de sucesso, a EOS foi um passo além e adquiriu um crédito de um concorrente, garantido com uma máquina essencial de corte de pedra.
"Isto permitiu-nos vender os recebíveis ao novo investidor, manter a fábrica em funcionamento e garantir os empregos", explica Krastev. A sua conclusão: "Escolhemos a rota da maratona em vez do sprint – e valeu definitivamente a pena."
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Carina Bonde
Corporate Communications & Marketing
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