Win-Win: A Uni Banka está a confiar na colaboração com a EOS para a gestão dos seus recebíveis.

O momento foi ideal. Em agosto de 2021, Vladislav Hadjidinev, Diretor Executivo do banco macedônio Uni Banka, recebeu uma ligação no seu celular. Do outro lado da linha estava Katerina Bosevska, Diretora Geral da EOS Macedônia e Kosovo. O par conhecia-se profissionalmente, em parte porque, no passado, Katerina havia proposto uma colaboração entre o banco e a empresa de gestão de recebíveis ao Conselho da Uni Banka: a EOS poderia comprar os recebíveis não recuperáveis da Uni Banka e assumir o processo de gestão desses recebíveis. Naquela época, sua iniciativa não teve sucesso. Mas, quando Katerina reiterou sua proposta em agosto de 2021, Vladislav respondeu: “Devemos nos encontrar.”

Poucos dias depois, discutiram a base para a colaboração e, algumas semanas depois, assinaram os contratos. Vladislav sorri ao falar sobre isso: “Foi um grande sucesso para ambas as empresas.” Katerina concorda com um aceno. 

E isso, apesar de ser uma colaboração incomum na Macedônia do Norte. Nenhum outro banco antes havia transferido a sua gestão de recebíveis, diz Vladislav. Na sua organização, também houve muito ceticismo anteriormente: “Afinal, para um banco, isso também tem um aspecto psicológico: Por que deveríamos vender nossos recebíveis?”

Mas, em agosto de 2021, algo havia mudado. Devido à pandemia, a situação econômica no país estava desafiadora. Um número crescente de empréstimos não estava sendo quitado. Isso não só estava ameaçando a liquidez do banco, como Vladislav relata: “Também estava colocando em risco nosso histórico de sucesso.” Afinal, a instituição financeira havia alcançado resultados excelentes para seus investidores, com taxas de retorno de até 15%. Agora, no terceiro trimestre do ano pandêmico de 2021, os empréstimos inadimplentes ameaçavam frustrar as expectativas. “Naturalmente, também tentamos evitar inadimplências, por exemplo, através de melhores modelos de pontuação de crédito,” diz Vladislav.

Por isso, era o momento certo para a EOS trazer sua experiência novamente, diz Katerina. Desta vez, ela abordou Vladislav de forma deliberada: “Eu sabia que ele era um especialista em gestão de riscos. Então, confiei que ele avaliaria a situação da mesma forma que eu.” Poucas semanas depois, a EOS assumiu um pacote de empréstimos ao consumidor da Uni Banka.

O outsourcing foi um teste, diz Vladislav. “Primeiramente, todos tivemos que ver no que estávamos nos metendo.” Isso também se aplicava à EOS. Afinal, ainda não havia valores de referência para a Macedônia do Norte para calcular quais taxas de implementação e preços eram realistas. “Foi uma grande ajuda para nós sermos uma empresa internacional,” diz Katerina. “A sede do Grupo EOS nos apoiou com sua experiência e conhecimento.”

Mas não foi um contrato pontual. Os especialistas da EOS e da Uni Banka se encontraram regularmente para discutir quais recebíveis poderiam ser realizados e em que montante. Onde havia dificuldades, onde estava indo bem e quais eram as razões em cada caso.

“Obtivemos maiores perceções com tudo isto,” diz Vladislav. “Isso ajuda-nos a calcular melhor os nossos produtos no futuro e a ajustar os parâmetros com mais precisão.” Por exemplo, fatores demográficos e geográficos estão agora a receber mais atenção ao calcular ofertas. “Desta forma conseguimos reduzir o número de incumprimentos.”

E os empréstimos que ainda assim não são pagos são agora assumidos pela EOS. Para tal, as duas empresas assinaram entretanto um contrato de longo prazo. Este baseia-se no conceito de ‘gestão de dívidas repetitivas’ desenvolvido pela EOS: A cada trimestre, a Uni Banka vende os seus empréstimos à EOS a um percentual pré-definido do valor nominal. Para a Uni Banka, isto é ideal, diz Vladislav: “Podemos calcular os custos dos nossos incumprimentos.” Por sua vez, a EOS beneficia do facto de poder assumir um volume fixo de empréstimos. “Graças à nossa experiência, este sistema também compensa para nós.”

Ambos acreditam que, a longo prazo, a colaboração poderá ter um impacto positivo para toda a Macedónia do Norte. “Agora temos um exemplo de boas práticas que mostra a todas as instituições financeiras: ‘Vale a pena se nós assumirmos esta tarefa por vocês,’” diz Katerina. Em caso de dúvida, a EOS também pode apenas assumir o papel de consultora: “Se alguém quiser continuar a gerir as suas dívidas internamente, podemos mostrar-lhe como fazê-lo de forma mais eficaz.”

No final, isso não beneficia apenas a Uni Banka e a EOS, diz Katerina, mas também os consumidores. Quando os bancos não conseguem recuperar suas dívidas, frequentemente iniciam processos legais. “Essa não é uma solução agradável para nenhuma das partes e também é cara,” diz Katerina. A EOS adota uma abordagem diferente: “Conversamos com os consumidores, discutimos o que é viável e encontramos soluções práticas. Muitas vezes, recebemos feedback positivo sobre essa abordagem, com pessoas nos dizendo que não sabiam que algo assim era possível.”

No final, a sociedade macedónia como um todo também se beneficia. “Tiramos as pessoas de suas dívidas,” diz Katerina. “Ao fazer isso, permitimos que elas participem novamente da vida econômica. E isso impulsiona todo o ciclo econômico.”

Se desejar saber mais sobre a colaboração internacional com a EOS, entre em contacto connosco!